Mitos Sobre o Linux
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Linux é feito por programadores em casa, nos dias de folga; é um sistema, por isso, caseiro
Linux começou sendo feito por programadores independentes sim, mas hoje é feito em sua grande maioria por empresas, centenas de empresas, que investem milhões e até bilhões todos anos, e a Fundação Linux. Também desenvolvem o Linux fundações, grupos, universidades e setores do governo.
Que empresas são essas? Intel, IBM, Red Hat, Novell, Google, Oracle, HP, SGI, CISCO, Fujitsu, MIPS, e muitas outras.
E são membros da Fundação Linux:
http://www.linuxfoundation.org/about/members
http://www.linuxfoundation.org/about/members
Linux é feito por programadores em casa, nos dias de folga; é um sistema, por isso, caseiro: MITO
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Se Linux fosse bom seria mais usado
Esse argumento não faz sentido. As pessoas não regidas por uma lógica mecânica, de custo-benefício absoluto. Forças como marketing, poder de mercado e desconhecimento agem na escolha.
De qualquer forma Linux é usado em massa, em empresas, governos, universidades, principalmente em servidores, supercomputadores e dispositivos móveis como smartphones e tablets (Android, o Linux da Google, já domina os dispositivos móveis). Hoje Linux, com suas distribuições de várias empresas, é fortíssimo em servidores e domina o segmento de alta performance. Veja os dados:
Quanto ao mercado doméstico, onde o Microsoft Windows domina, domina por uma série de fatos, como:
a) Questões históricas: nos anos 80, quando não se tinha um padrão de equipamentos, a IBM, a maior empresa de tecnologia da época, acabou vencendo a guerra dos computadores e fez do seu PC o padrão da indústria. IBM e Microsoft tinham um contrato, eram parceiras, e o sistema de Bill Gates acabou sendo padrão também nos PCs, não possuindo concorrentes (existia o Mac OS, que era muito mais poderoso e simples de usar, mas era exclusivo para computadores Apple, que não era feito com o padrão IBM PC).
Se Linux fosse bom seria mais usado: MITO
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Linux é difícil de instalar
Antigamente precisava ter muito conhecimento para instalar, no entanto hoje em dia é muito fácil de instalar que qualquer outro sistema!
Qualquer distribuição Linux voltada para o público comum (como Ubuntu, Mandriva, OpenSUSE, Fedora, Xandros, etc) é basicamente clicar em “Instalar” que o o resto é feito automático.
Linux é difícil de instalar: MITO
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É muito difícil instalar programas no Linux
Linux tem os sistema de instalação de programas mais fáceis e mais práticos que existem!
A grande maioria absoluta dos programas se instala via gerenciador de pacotes, entrando em repositórios. Um exemplo é o Synaptic do Debian e derivados (Ubuntu, Mint, Big Linux) ou a “Central de Programas” do Ubuntu. O iPhone, da Apple, usa o mesmo conceito. Basta procurar que programa você quer e clicar em “Instalar”:
Também é possível instalar programas pelo pacotes referentes a sua distribuição, como .deb é dos derivados Debian e .rpm é dos derivados Red Hat, ou ainda com arquivos .sh ou .run. Tudo instalado com apenas 2 cliques.
Uma certa parcela de desenvolvedores, por preguiça, quem sabe, não pré-compila e não empacota os programas, mas felizmente não são a maioria. Certamente você nunca precisará compilar um programa, essa é a excessão que por má fé de muitos é tido como regra, mas não é verdade.
Certamente seria melhor em distribuições para o usuário comum tem um padrão de instalação, como ser só em .deb ou .rpm. Tudo seria mais fácil ainda. Não isso não tira o fato da dificuldade de instalar programas no Linux ser uma verdadeira mentira, pois é extremamente fácil.
É muito difícil instalar programas no Linux: MITO
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Linux é difícil de mexer; é tudo por linha de comando
Linux tem vários ambientes gráficos para escolher, e eles são fáceis de mexer que até tem distribuições voltadas para crianças.
Ambientes gráficos mais usados, como Gnome e KDE, são facílimos de mexer. Os menus são muitos mais práticos e organizados. Não se tem os programas todos jogados na seção “programas”. Eles estão divididos por categorias. Assim fica muito mais organizado e fácil de achar tudo.
E sobre a linha de comando, ela é muito pouco usada, é provável que você nunca precise usar na sua vida inteira. Linha de comando serve para ajudar e facilitar a vida os usuários avançados. Até a Microsoft ter uma solução, o Windows PowerShell, para usar linha de comando no Windows de maneira profissional e facilitar as tarefas administrativas.
No Mac OS X, o sistema UNIX da Apple, também tem o “temido Terminal” e é usado por muitos para tarefas avançadas, assim como o Linux. No entanto ninguém leva isso em consideração, claro, porque é para uma tarefa específica, assim como no Linux.
Somente mesmo por causa dos velhos mitos, e das pessoas que gostam, por vontade própria, atacar o Linux, as pessoas diferenciam o terminal do UNIX da Apple do Linux.
Somente mesmo por causa dos velhos mitos, e das pessoas que gostam, por vontade própria, atacar o Linux, as pessoas diferenciam o terminal do UNIX da Apple do Linux.
Veja um teste curioso que a ZDNet Austrália fez nas ruas. Eles mostraram um Linux com ambiente gráfico KDE 4.2 mas falaram pra pessoas que era um novo Windows. Simplesmente as respostas foram:
“Achei muito bom!”
“Ficou muito mais fácil de usar, usaria sim, por que não?”
“É mais fácil de usar, definitivamente (…)”
“Ficou muito mais fácil de usar, usaria sim, por que não?”
“É mais fácil de usar, definitivamente (…)”
Video com legendas em português (se não estiver aparecendo as legendas, ative-as):
O programa Olhar Digital da RedeTV também fez o mesmo teste. Eles colocaram duas crianças que somente usam Linux (Ubuntu para ser exato).
Linux é difícil de mexer; é tudo por linha de comando: MITO
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Linux é muito feio
Típica afirmação de gente que nunca usou nenhuma distribuição Linux.
Os dois mais usados ambientes gráficos já são bonitos por si só, mas podem ser personalizados, aliás, Linux é altamente personalizável. Pode-se inclusive deixar igual ao Windows ou Mac OS X.
Há outras imagens de exemplo aqui:
- http://img4.imageshack.us/img4/8263/snapshot1ep5.png
- http://img525.imageshack.us/img525/6291/screenig1.png- http://img4.imageshack.us/img4/8263/snapshot1ep5.png
Linux não tem programas
O estranho é que na maioria das vezes quem fala isso é usuário comum e é justamente para usuário comum que não faltam programas.
Falta programas sim para segmentos específicos, para público seleto, usuários que precisam usar o AutoCAD (engenharia), pacotes de design da Adobe e da Corel, algumas ferramentas jurídicas e para outros fins muitos específicos que terão suas versões lançadas para Linux assim que esse público específico começar a usar mais o sistema.
Linux tem milhares de programas, desde os grátis até os comerciais, dos famosos até os desconhecidos. Só nos repositórios do Ubuntu tem mais de 30 mil pacotes de programas e componentes que podemos ser instalados facilmente com 1 clique.
Se quiser algum player de música e vídeo, Linux tem os melhores, como Amarok, Rhythmbox, Banshee, Audacious, Elisa, Mplayer, VLC, Xine, Totem, Real Player e muitos outros.
Gravador de CD e DVD tem simplesmente um dos melhores (particulamente acho melhor que o Nero), e de graça, o K3b, também tem o Brasero e muito mais opções, até o Nero se quiser.
MSN e mensageiros para multiplos protocolos tem muitas opções como Mercury, aMSN, Emesene, Pidgin, Kopete.
Edição e compactação de vídeo tem o Avidemux, LiVES, Cinelerra… E eu poderia ficar falando até amanhã.
Até programas do Windows dá para rodar no Linux como Adobe Photoshop, Microsoft Office e muitos outras graças ao WINE. Dá para conferir com que o WINE é compatível aqui: http://appdb.winehq.org/index.php
Linux não tem programas: MITO
Linux é de graça. Se fosse bom seria pago
Quem fala isso ou não sabe que Linux tem um modelo de desenvolvimento e negócio diferente do Windows e Mac OS.
Pra entender o modelo de negócio de software livre leia essa reportagem da Info: “Software livre não é ideologia, diz Sun”, onde mostra claramente “algumas pessoas acham que a opção pelos sistemas abertos é ideológica; estão completamente enganados: é um modelo de negócios, matemático”.
No Windows se ganha dinheiro com produto (principalmente) e suporte, com distribuições Linux em sua absoluta maioria se ganha somente com suporte, com serviços.
Isso acontece pois o custo de desenvolvimento do sistema está diluido entre a Fundação Linux, colaboradores independentes e mais centenas empresas como Red Hat, Novell, IBM, Intel, Oracle, Google, HP, SGI, Cisco, Fujitsu e muitas outras já citadas anterior mente (mais sobre o desenvolvimento clique aqui).
Além disso o mesmo Linux usado em casa é usado nos mais rápidos supercomputadores da NASA, FERMILAB , CERN e na maioria dos supercomputadores (clique_aqui). Então qualidade, poder, estabilidade e robustez é o que não falta. Até o CERN e o FERMILAB desenvolvem suas distribuições Linux e mantêm em conjunto a distribuição Scientific Linux.
Linux é de graça. Se fosse bom seria pago: MITO
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